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my red valentine

"per i bambini dell'asilo ci sono delle caramelle istruttive: hanno il gusto della fragola, dell'ananas, del ratafià, e contengono alcune facili poesie.." gianni rodari

31 de março de 2009

infinito particular






29 de março de 2009

free ticket to another world!






28 de março de 2009

De manhã fui ao ginásio. Subi ao 34º andar, entrei no ginásio e subi para o tapete rolante. Enquanto ajeitava os phones nos ouvidos aproveitei para ver a vista... Dubai... Médio Oriente... quem diria... Olhei para a minha esquerda e reparei que, lá fora, algumas pessoas tomavam banhos de sol na piscina. O ginásio estava vazio. E eu, naquele momento, estava sozinha. Liguei o tapete e comecei a correr.

Como é normal, enquanto corria pensei numa série de coisas. Um pouco como já expliquei que me acontecia nas viagens de carro entre Aveiro e o Porto, ou com a bicicleta em Roterdão...

se eu quisesse ser um instrumento e não pudesse escolher o violoncelo era sem dúvida uma bateria!

se eu não tivesse conseguido salvar a minha irmã dos ataques constantes dos crocodilos que à noite viviam no rio que existia entre a minha cama e a dela, e não a tivesse puxado vezes sem conta com as lianas feitas de lençois e depois com as minhas próprias mãos, pelo pijama, enquanto ela gritava "salva-me, salva-me"e ao mesmo tempo escorregava da nossa jangada para a boca dos ditos animais, a minha mãe tinha-me matado. Sou uma heroína!

se o bernardo não tivesse contado tantas piadas naquelas aulas de catequese e eu não me tivesse rido tanto com as parvoíces que dizia, provavelmente não seria hoje o meu melhor amigo. E eu seria mais bem comportada! E não seria, de certeza, engenheira do ambiente...

se as canções que eu e o meu grupo de amigas inventámos naquele verão em que fizemos um clube nos buracos de acesso às caves que existiam no pátio do meu prédio tivessem tido sucesso, eu poderia ser cantora... ou as armadilhas feitas de latas e fios de lã no topo das garagens tivessem de facto apanhado os ladrões que o Nuno dizia que existiam no prédio em construção ao lado do nosso, eu poderia ser polícia... ou se lhe tivesse ganho um só jogo de ténis ou só uma corrida com o carrinho de rolamentos que construímos, eu poderia, talvez, ainda ser amiga dele.. mas ele nunca repartia o pão com chouriço que a mãe lhe preparava sempre para o lanche e isso não pode ser.

se eu não tivesse feito aquele pacto de sangue com a regala e escrito os nossos nomes como irmãs em papel azul tendo como testemunha o meu cão... e se a vieira não lhe tivesse dado um estalo em pleno campo de volei da homem cristo enquanto eu saía do bar com um croissant na mão, provavelmente teríamos sido as 3 paraquedistas...

se o caetano não tivesse nunca cantado aquela canção 'sozinho'...

se aquela miúda ruiva que trabalhava comigo no Porto não tivesse espicaçado a minha curiosidade naquele primeiro dia e não se tivesse sentado em cima da mesa ao lado do meu computador, não teríamos sido colegas de carteira e amigas de sonhos, viagens e gargalhadas e eu não conheceria a Adriana, as noites do Porto, o Rivoli e não estaria agora com uma imensa vontade de ir a Londres só para a abraçar!!

quantas mais pessoas se vão atravessar na minha vida e provavelmente virá-la do avesso? e de quantas pessoas terei eu mudado a vida?

não vejo a hora de conhecê-las a todas... não vejo a hora de viver toda a vida que ainda me espera...

e com isto tudo corri durante 1 hora e agora não me posso mexer!!

e engraçado que até hoje ainda só conheci uma pessoa que sabe esta canção de cor, para além da minha irmã:



27 de março de 2009

ponte guapa, mujer!!

Lucy mira el minuto 2:20... te acuerdas!? :)

Vamo' ya!




24 de março de 2009

which pill would you take, the red or the blue?

Entrou no escritório como sempre, como todas as manhãs. Sorridente, feliz. Com os seus movimentos dignos de um sempre em pé caminha todos os dias até à sua secretária, no fundo da sala, de onde pode ver e observar todos (como ele próprio afirma). Move-se mal devido a uma certa quantidade de kg a mais e por isso é lento. Durante o percurso fala com este, com aquele, em árabe e inglês, e todos param para o saludar. É uma pessoa importante. Uma cultura e inteligência fora do normal. Rara. Sabe a história de todos os povos, dos portugueses, dos franceses, americanos, indianos, sicilianos e claro, dos egípcios. Opina sobre tudo e sobre todos. Observador, tira-te a pinta em dois segundos e dispara perguntas e afirmações para atrair a tua atenção e cativar o teu interesse: "sabes o que quer dizer o nome rita?"; "sabes que os portugueses...?"; "sabes que nos dias de chuva...?"; "sabes que os católicos.. e os muçulmanos...?". Particularmente interessantes são as suas teorias sobre religião e sobre a felicidade. Parece ser alguém extremamente positivo e alegre... diz que quando chega a casa lê os livros da sua biblioteca privada. Vive no meio do deserto, muito longe do escritório e tem um motorista privado que religiosamente, todos os dias, o acompanha ao trabalho e a casa.. ele não conduz mas está a tirar a carta de condução. Nunca casou. Diz que não encontra mulheres suficientemente inteligentes...

Fala muito. Fala sempre. Durante todo o dia. Quem se senta ao seu lado, mais tarde ou mais cedo acaba por lhe contar a vida toda através das suas afirmações e perguntas porque ele adivinha tudo e percebe muito mais.

E canta q.b. Canta músicas antigas... dos anos 80! Roxette e afins... e nas partes faladas gosta de repetir alto as frases que de certa forma gosta mais, em jeito de sussurro para parecer mais sério, e por isso, de vez em quando, diz coisas do género "sabes que existe uma música que diz que o amor é infelicidade? sabes qual? sabes porquê?" e por aí fora... todos os dias! Todos os santos dias. Eu sei porque estou na secretária quase ao lado e ouço-o.. todos os dias...

Ora bem, eu tenho as minhas teorias sobre esta pessoa deveras interessante... este senhor, pilar de sabedoria do nosso escritório... e sei que ele tem as dele sobre mim (como de cada um de nós). Um dia até me perguntou se me podia ler a mão.... na minha mão viu que eu era uma pessoa reservada e introvertida. Altruísta..

Depois olhou para uma folha e disse que a minha letra pequenina, leve e organizada revelava o mesmo... se calhar para ter uma confirmação das suas observações... ou não... perguntou-me inclusivé se eu falava bem italiano e às vezes gosta de demonstrar que ele também sabe qualquer coisa, assim como que para me desafiar... é um personagem...

Pois bem, ontem entrou no escritório como sempre. Em jeito de conversa de café, um colega muito jovem falava de viagens (tema geral e banal para um grupo de expatriados...). De uma viagem longa e solitária, em particular. Longe. Austrália, Indonésia, etc. Eu referia a possibilidade de comprar um bilhete à volta do mundo (um sonho pessoal, antigo e que um dia...). "Mas porque é que tu queres viajar?", ouvimos de repente. " As viagens só servem para ter recordações... é melhor não viajar, não poluir, sempre tens o google earth. E além disso, com uma viagem tão curta em cada sítio nunca poderás conhecer de verdade os hábitos daquele povo...". Ficámos estarrecidos. Olhámos uns para os outros, de bocas abertas... O quê?!? Não é possível alguém ser assim tão racional... todos sabemos que das viagens obtemos só recordações, memórias mas isso não é bom? Depois, dizer isso a um grupo de portugueses é algo arriscado.. saudosos e nostálgicos como somos...

Subitamente em vez de 3 eramos 8 e todo o escritório ouvia... alguém se lembrou de perguntar que se ele tivesse uma pílula com todas as vitaminas o que é que ele preferia, a pílula ou a comida? ele, racionalmente, respondeu a pílula... os cheiros, os sabores, todos os sentidos são apenas isso, sentidos e servem para te dar recordações, memórias por isso é possível obter isso de outros modos, não é preciso viajar... e as pessoas que se podem encontrar? os amigos que se podem fazer? não é possível fazer amigos numa semana, responde. E no final, fica sempre a recordação daquela pessoa... como viver na Matrix...

Repito, tenho as minhas teorias sobre esta intrigante pessoa. Entendo tudo o que diz. Tudo o que quer dizer. E, se calhar, porque o diz.

Um dia destes vou-lhe propor ouvir Jovanotti. Caetano e Chico. Lhasa. Coltrane. Karate. Radiohead. Rodrigo Leão... em vez de Roxette... ensino-lhe português e dou-lhe Cesária Évora... puxo-o para um Tango ao som de Piazzolla ou um flamenco bem flamencado... irresístivel! tenho a certeza que iria começar a querer ir a correr por esse mundo fora....



"Porque o único perigo que sinto verdadeiramente, é aquele de não ser capaz de sentir mais nada... o som das vespas, o sabor da pizza, as lágrimas de uma mãe, as ideias de um estudante, os encontros possíveis numa praça.. aqueles que ainda têm a coragem de se apaixonar e sentir uma música que bombeia sangue pelas veias e faz bater o coração, a paixão de um projecto e a energia que se liberta num contacto..".

23 de março de 2009

37 graus à sombra..

Bem, como já deu para perceber, tenho andado um pouco nostálgica. Começo a pensar que é uma sina. Fogo! E não consigo explicar ou são os outros que não entendem? saudade é uma coisa, nostálgico é outra... e é sempre bom recordar e principalmente sorrir com as recordaçoes.

Assim, hoje deu-me para andar para trás e ler os meus posts mais antigos.. que risadas!! Não pareço eu! É incrível esta coisa. Apesar de me ter apercebido de alguns erros, que desde já peço desculpa mas que quando falamos diariamente 3 a 4 línguas e é um bocado díficil de recordar se é preguntar (espanhol) ou perguntar (português), para dar um exemplo, é perfeitamente compreensível, penso eu!

Mas resumindo. Que também ando numa de ser sucinta. Isto de cada vez que me perguntam onde vives, de onde vens, como vieste aqui parar e estar duas horas a contar tudo não pode ser e não é aceitável nos dias stressados e com pouco tempo de hoje em dia. Há que simplificar, resumir, chatar em vez de falar, short meetings em vez de reuniões, sms em vez de mails, etc., etc.

Dei por mim a rir às gargalhadas com algumas coisas que escrevi e apercebi-me que já não escrevo assim.

Tenho andado bastante silenciosa, introvertida e pouco comunicadora nos últimos tempos... confesso que às vezes tenho vontade de desligar o blog. Afinal ninguém lê mesmo... não é que provoque controvérsias, discussões ou opiniões... falo sempre em plano pessoal, o que acredito que para muita gente é algo aborrecido e completamente sem interesse. Tenho de ser mais activa.. tenho de tratar disto e vou começar por contar um pouco mais sobre as coisas no Dubai, quero ir buscar aquela minha lista de coisas para fazer e que não revi no início deste ano e já estamos quase em Abril.... enfim.... está na altura de arregaçar mangas e começar a trabalhar.. até porque prevejo dias de muito calor e aborrecimento dentro de casa com o ar condicionado ligado...

21 de março de 2009

Vani és o meu ídolo!!

Eu simplesmente não consigo parar de rir...





20 de março de 2009

manhãs frescas de verão

Subitamente lembrei-me daquelas manhãs frescas e límpidas de verão em que, de chanatas e toalha na mão, atravessávamos as dunas e lá do alto contemplávamos e inspirávamos o mar... depois corríamos pela areia fora até chegar à água, gelada, e mergulhávamos nas ondas...
Ahhhhh mas o melhor eram as manhãs de maré baixa... o mar lá tão longe, o areal grande, duro e húmido, perfeito para jogos de futebol, de raquetes, para apanhar conchinhas ou só passear e trocar dois dedos de conversa com os amigos, em pé, enquanto se fazem desenhos e covinhas nos chão com os pés... a sensação da areia fresca, o sal do mar e a brisa que nos protegia do calor do sol curava todas as feridas, dores de cabeça e quantas conversas, risadas, amizades se faziam naquele areal.
E depois do banho, fresquinhos, deitar-se na toalha quentinha e comer uma sandes, uma fruta e descansar até ao próximo banho. Não consegui ainda encontrar, em nenhum outro sítio onde estive, a sensação e frescura daquelas manhãs.
A praia até ao pôr do sol. Ao fim do dia saímos já cansados de tantos jogos, passeios e banhos com as bochechas vermelhas, sacudíamos a areia dos pés antes de entrar no carro, tomávamos um banho fresquinho de chuveiro e preparávamos um jantar de peixinho grelhado, com arrozinho malandro e salada de alface, tomate e cebola, umas azeitonas ou tremoços junto aos amigos...

Fico sempre bem disposta quando penso nestas coisas...




E agora vou à piscina, no tecto do edíficio onde vivo... tutta un'altra cosa...

19 de março de 2009

Educação para a responsabilidade...!!



“O Papa vive no século XXI?”

"As declarações de Bento XVI, feitas aos jornalistas que acompanham a visita, durante a viagem entre Roma e a capital dos Camarões, Yaoundé, referindo que o uso do preservativo não é uma solução e pode agravar o problema da Sida, desencadearam uma tempestade de reacções críticas em todo o mundo. Alguns governos, organizações não governamentais e de combate à doença condenaram estas declarações, às quais o Vaticano reagiu hoje referindo que o Papa queria sublinhar a importância da “educação para a responsabilidade”." Publico, 19.03.2009



18 de março de 2009

Alegria no Dubai


Uma agradável surpresa... até porque já cá faltava uma boa risada...

12 de março de 2009

Ti amo

Sou uma pessoa calma mas de vez em quando sinto crescer no meu interior um instinto de tamanha violencia que começo a assustar-me.

Perante certas situações, como a maior parte das pessoas, sinto-me impotente e sinto que deveria agir, fazer algo. Sinto-me explodir de raiva! Mas em vez disso, baixo a cabeça, salto para dentro da minha private spaceship e voo para longe. Para o vazio, para o silencio... e monto o meu escudo contra esta humanidade estupida e ignorante ate me acalmar! Dentro da minha pequena nave e la bem do alto, enquanto flutuo em silencio no espaço, olho pela janela e vejo em baixo pessoas que gritam, que choram, esbracejam, que se insultam e perdem o controlo de si mesmas... pessoas que perderam o rumo, que actuam por instinto sem olhar as consequencias... que vergonha... deveria ser possivel afastar as pessoas de si mesmas quando estas estao para cometer um delito ou gritam ou sao violentas e absurdas, assim tipo alma que salta do proprio corpo, para obriga-las a olhar para a figura que fazem!!

Scrive «Ti amo» sulle mura di Paestum Sfregio - spray sulle antiche vestigia

I 40% degli stupri in Italia sono fatti da uomini stranieri, diceva la Santanchè ieri in televisione. Scusatemi ma io, come tutte le donne italiane, ho paura di questi stranieri ora, continua la stupida della signora!

Domando io: ma gli altri 60% degli stupri da dove vengono? dagli uomini italiani penso, no? lei non ha paura di questi? io si! io ho paura di tutti i stupratori!! italiani, portoghesi, arabi, romeni, americani....!!


11 de março de 2009

aqui está o inventor da minha valentine vermelha

Ettore Sottsass: When I Was a Very Small Boy


When I was very small, a little boy of five or six years old, I was certainly no infant prodigy, but I did do drawings with houses, with vases and flowers, with gypsy caravans, merry-to-rounds and cemeteries (perhaps because the first world war had only just ended) and then, when I was a bit older, I built beautiful, sharp-pointed sailing-boats, carved with a penknife out of the tender bark of pine-trees from Mount Bondone and together with Giorgio and Paolo Graffer we constructed cableways that were even two hundred metres long, that ran from the houses on the river Adige up to the top of Doss Trent, since we had found some balls of paper string that had been abandoned in the cellar by retreating Austrians (or maybe stolen by grandfather Graffer), and later when I was even bigger, aged eight or nine, I made barometers and wooden telescopes in my uncle Max the carpenter’s workshop to measure the passing of the stars, but naturally neither the barometer nor the telescope ever worked despite the drawings I did, of an astronomy as I imagined it and so on. It has always seemed to me the most natural thing in the world to draw and make things.

I don’t think I have ever made any great difference between drawing a thing, making it and using it or even between making things by myself or with others. If I felt like making a boat, it was I who drew it, I who built it: and I was the captain in command of it on the Pacific Ocean, defending it from mortal atolli, bringing it alongside coral beaches; when we were together, if we felt like doing a cable-way, it was we who drew it, we who made it and we the “people” that used it. And even when we did things it didn’t occur to us to deliver models to anyone, we had absolutely no conceit, no sense of power derived from the knowledge of what we were perhaps capable of doing. I didn’t feel and we did not feel like designers, or artists, or engineers for an audience and still and still less in front of an audience: we did not look either for consumers, or for observers, nor did we look for agreement or disagreement or anything that wasn’t all inside ourselves.

Everything we did was entirely absorbed in the act of doing it, in wanting to do it, and everything we did stayed ultimately inside a single extraordinary sphere of life. The design was life itself, it was the day from dawn till dusk, it was the waiting during the night, it was an awareness of the world around us, of materials and lights, distances and weights, resistance, fragilities, use and consumption, birth and death…

Now that I’m old they let me design electronic machines and other machines in iron, with flashing phosphorescent lights and sounds and no one knows whether they are cynical or ironical: now they only let me design furniture that ought to be sold, furniture they say, that is useful to society, they say, and other things that are sold “at low prices” they say, and in this way they can sell more of them, for society they say, and now I design things of this kind. Now they pay me to design them. Not much, but they pay me. Now they look for me and wait for models from me, as they say, ideas and solutions which end up heaven knows where.


Now everything seems to have changed. The things I do (by myself or with my companions) seem to have changed and the way they are done also seems to have changed because, goodbye bright blue Planet, goodbye melodious seasons, goodbye stones, dust, leaves, ponds, and dragon flies, goodbye boiling-hot days, dead dogs by the roadside, shadows in the wood like prehistoric dragons, goodbye Planet, by now I feel as if I do the things I do sitting in a bunker of damp artificial light and conditioned air, sitting at this white laminate table, sitting in this silver plastic chair, captain of a spaceship traveling at thousands of miles an hour, squashed against this seat — immobile in the sky.


By now I have to think of things from an artificial space, with neither place nor time; a space only of words, phone-calls, meetings, timetables, politics, waiting, failures. By now I’m a professional acrobat, actor and tightrope walker, for an audience that I invent, that I describe to myself, a remote audience with whom I have no contact, stifled echoes of whose talking, clapping and disapproval reach me, whose wars, catastrophes, famines, suicides, escapes, poverty or anxious restings along crowded beaches or inside smoky stadiums I read about in papers; how can I know who are the ones expecting something from me?
I would like to break this strange mechanism I’ve been driven into. I would like to break it for myself and for others, for me and with others. I would like not to have to play the role of the artist only because this way I get paid, and I wish it wouldn’t even occur to others that there’s anyone who gets paid for being an artist. I would like all of us or none of us to be artists, as we were when we did drawings, boats, ships and windmills, cableways and telescopes. I would like to think that the old happy state that I once knew could somehow be brought back: that happy state in which “design” or art — so called art — was life, in which life was art, I mean creativity, I mean it was the awareness of belonging to the Planet and to the pulsing history of the people that are with us.

I’d like to find somewhere to try out things, together, things to do with our hands or machines, in any way, not like boy scouts or even like craftsmen and not even like workers and still less like artists, but like men with arms, legs, hands, feet, hairs, sex, saliva, eyes and breath, and to do them, certainly not to possess things and to keep them for ourselves and not even to give them to others, but just feel what it’s like to do things by trying to do them, trying to find out whether everyone can do things, other things, with their hands or machines — or whatever — etcetera etcetera. Can it be tried?

My friends say it can.



in Keri Smith and Design Observer


Da' que pensar...

Leio quase sempre o blog da Keri Smith. principalmente quando me começo a esquecer de OBSERVAR a vida. O ultimo post veio mesmo a proposito. Isto por causa de uma conversa que tive um dia destes com um amigo.

An observation:



Difficult to follow! Very difficult!

10 de março de 2009

E se eu tivesse uma máquina de teletransporte?

De vez em quando lembro-me que estou relativamente perto de sítios deste género:

Maldivas


Butão


Tailândia


Mongólia


Zanzibar


E daí a um instante já está tudo perdido.... começo a pensar em todos os sítios que tenho na cabeça, como é que posso fazer para lá chegar e acabam por sair perguntas do género: como é possível? como se faz para ir a estes sítios todos? com quanto dinehiro? com quanto tempo?

Atinjo o auge quando chego à conclusão que é necessário deixar o trabalho e começar a andar pelo mundo, de mochila às costas... só assim é que tenho tempo para ver tudo como deve ser..

Depos de dar uma volta ao mundo em 5 minutos, chegam evidentemente as conclusões existenciais: mas quem diria que neste planeta tão pequenino.... quantos mais iguais a este existirão?

E pronto. Lá vem o chefe e cai na real cara!! Se enxerga!! Essas coisas são p'ra você não, viu? Ao trabalho!

Mezzogiorno





Siamo come il sole a mezzogiorno
Senza più nessuna ombra intorno...



1 de março de 2009

Finalmente

.... que alguem por aqueles lados se deu conta....
e que vi o filme Twilight no cinema, entre criticas e muito espirito teen
eu tenho a minha propria teoria.... e nao faz mal que nao seja um filme ou um livro(s) intelectualmente estimulante... digamos que eu ja o sou quante baste... eh eh!
mas, pelo sim pelo nao, tenho sempre um livro "normal" na mesa de cabeceira que me prende a' terra (tipo cordel atado ao pe')... nao va' a minha paixao por livros "romanticos" e sobre mundos imaginarios levar-me para bem longe do mundo real...