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my red valentine

"per i bambini dell'asilo ci sono delle caramelle istruttive: hanno il gusto della fragola, dell'ananas, del ratafià, e contengono alcune facili poesie.." gianni rodari

29 de novembro de 2007

talk



let's talk...


26 de novembro de 2007

chiedersi dove


"Il linguaggio di un'età più rude ha reso comune la massima che la casa dell'uomo è il suo castello: il progredire della verità farà di ogni casa un santuario"
(Ralph Waldo Emerson)

Stamattina mi sono svegliata, ho controllato la posta, ho risposto tranquillamente a un messaggio assurdo che mi hanno inviato da barcellona, ho fatto doccia, colazione, ho chiaccherato un po' su internet, ho guardato fuori la pioggia che a rotterdam non smette mai di cadere e ho fatto una domanda retorica al mio ragazzo, andiamo a casa? sono stanca, lui mi risponde subito, quale casa, quella di rotterdam, barcellona, porto o siracusa?, io ci penso un po' e dico, che ne so, a casa, lui dice ah, si certo, andiamo, tra poco.

Poi ho pranzato, ho letto le notizie, ho parlato con mia madre, ho parlato con sua madre, ho sbrigato un po' di cose, ho scritto sul blog di un amico e ho pensato che bello, andiamo a casa...

22 de novembro de 2007

caros amigos kiduchos

hoje o meu post vai inteirinho dedicado à pessoa mais supercalifragilisticamente maravilhosa do mundo: a minha irmã!!

tenho a honra de informar, que o site dos kido está na net prontinho a ser usado por quem quiser dar uma olhada às coisas estupendamente mravilhosas que ela faz!!

confesso, no entanto, que tenho um pouco de ciúmes de quem pode comprar todas as suas coisas na loja fermento, em lisboa!! ahhhhhh!!! não pode ser!!!! e por isso, porque estou longe e não posso lá ir, exijo ter, pelo menos, 10 exemplares de cada kido no natal!! e mais nada!! porque sim! porque sou irmã! porque sou a fã nº1!! porque eu quero, posso e mando! e principalmente porque quero ser uma kiducha!!

kiduchos amigos... toca a comprar!! porque ela merece!! e porque não custa nada agora que o natal está aí... acreditem que fazem furor com um presente do género! ;)

e já agora aproveito para:

- ringraziare la pubblicazione ieri del mio pavimento: Rock 'n' roll!
- ringraziare e salutare anche te Fabio. E viva i deliri in pubblico!


21 de novembro de 2007

Il segreto è...


Quando estava no Porto e tinha de fazer todos os fins de semana o trajecto de carro Porto-Aveiro-Porto, eu era feliz. Entrava no meu carro, punha os meus CDs a tocar e como já sabia a estrada de cor, era sempre a andar. Mas só quando fiquei sem carro e deixei de ter de fazer este trajecto, é que me apercebi de quão imprescindíveis eram essas duas horas por semana para mim. Tudo porque aproveitava para cantar energicamente e a plenos pulmões, podendo assim libertar a tensão acumulada pela semana de trabalho, mas também para pensar. Pensar muito. Decidi imensas coisas naquelas horas de carro pela auto-estrada fora, ás vezes já de madrugada ou então muito cedo pela manhã, e para já acho que não foram más de todo!


Nos últimos três anos não tive muito tempo para pensar. Ás vezes na ginástica enquanto corria no tapete rolante ou no comboio enquanto ia para as minhas visitas às empresas pela Catalunha fora. Mas acho que não obtive os mesmos resultados.

No entanto, nos últimos tempos, descobri uma nova maneira de entrar outra vez nesse estado hipnótico e meio apático que me permite pensar calmamente e friamente em certas coisas. Assim, quase todos os dias, porque ás vezes chove e não me apetece, tenho saído de casa para andar de bicicleta.


Saio de casa. Luvas. Gorro. Auscultadores. Acção!

Frio. Play. Pedalo.... e penso...

Pedalo. Mudança 2. Pedalo.
Tutto questo tempo a chiedermi cos'è che non mi lascia in pace
.

Tutti questi anni a chiedermi se vado veramente bene così, come sono, così.

E la verità è che ho aspettato a lungo qualcosa che non c'è.

Invece di guardare il sole sorgere..


Semáforo. Paro. Pedalo. Passo. Pedalo. Mudança 3.

Noite é querer. É poder. É disfarce. É deixar para trás e largar

Festa é gritar. É ganhar. É correr.
É fugir demais

... fugir demais...


Pedalo e penso na semana passada. Nas fotos e nos passeios a pé pela cidade com o Alberto. Até nem fui uma má assistente de fotógrafo. Fiquei com os pés e as mãos congeladas de esperar imóvel e ao frio pelas fotos aos edifícios, à relva, com luz, sem luz, fotografias de um segundo, de um minuto e meio que se repetem aos três e seis minutos, enquanto eu seguro na bolsinha do tripé e no visor, nos rolos e no gorro do artista. Penso que para tudo é preciso paciência. Que enquanto eu fiz trinta fotografias com a minha máquina digital, ele fez duas com a máquina dele. Que onde eu via uma árvore, ele via a sombra da árvore projectada num placard de publicidade. Penso que as fotos vão sair estupendas. Porque ele merece. Porque se esforçou. Porque eu me esforcei e apanhei frio. Porque sim. Tenho a certeza.


Paro. Espero a ponte que se levanta e o barco que passa. Canto.
E miracolosamente non ho smesso di sognare.
E miracolosamente non riesco a non sperare...

Pedalo e penso. Penso no dia de hoje na biblioteca. Que foi bom encontrar uma secção inteira de livros escritos em português. Livros de escritores portugueses importantes e não só. Penso que tenho de ler mais. Que sei muito pouco de tudo. Que não sei nada e gostaria de saber mais. Penso que ter pouco tempo é uma desculpa. Que há duas semanas que não vejo televisão e que terminei o único livro que trouxe para ler. Penso que fiquei angustiada quando o terminei. Não esperava que fosse assim. É um livro imprescindível. Penso que tenho de ler mais livros imprescindíveis.


Pedalo. Viro. Sempre em frente. Canto. Pedalo forte. Mudança 3, 4..

Can you turn me off for just a second, please

Turn me into something faceless, weightless, mindless, homeless
Vacuum state of peace

Wait for me, I'm nothing on my own

I'm willing to go on, but not alone, not now

I'm so aware of everything, but nothing seems for real and

As long as you're in front of me then
I'll watch the fingers of our hands

And I'm grateful that it's me
Holding on and on and on and on and on and on and on and on and on and on

I believe in me
...

Pedalo. Pedalo. E penso. Penso que é verdade. Que tenho os óculos sujos.

Che se c'è, un segreto è: fare tutto come se vedessi solo il sole..


Penso no Porto, em Barcelona, em Itália, nos meus amigos perto e nos meus amigos longe. Nos meus amigos de hoje e naqueles que deixei para trás. Naqueles que falam as mesmas palavras que eu e naqueles que as dizem de um modo diferente mas que no fundo significam o mesmo.
Penso nas músicas todas que ouvi na minha vida e naquelas que ainda não conheço, porque não tenho tempo, porque não consigo ouvir tudo ao mesmo tempo. Nos livros que li e nos que ainda não li, nos que quero ler agora, nos que quero saber de cor, de memória. Penso nas casas da minha infância e nas minhas botas amarelas enterradas na lama da casa dos meus avós. Penso no meu cão novo e no meu cão que já morreu.

Penso em tudo o que estudei e que já esqueci e que por isso queria estudar tudo de novo. Penso no que digo e no que ainda não disse. Penso que queria ser cientista. Penso nos filhos das minhas amigas. Que preciso de estar só para escrever. Penso no que estou aqui a fazer. E penso em tudo o que tenho para fazer. Penso em todas as minhas casas. Penso que já não sei onde é casa. Penso que não é verdade. Penso que não sou uma cidadã do mundo. Penso que sou de Aveiro, que o meu primeiro namorado se chamava Pedro e que me acompanhava a casa todos os dias depois da escola. Penso no campo de malmequeres amarelos que existia por trás da casa dos meus avós e na farinha de pau que a minha avó preparava ás vezes.
Penso que tenho frio. Que estou cansada. Que quero chegar a casa depressa.

Penso que se um dia me pedirem para cantar o Grândola Vila Morena eu não sei a letra toda de cor. Que tenho de ir ao Alentejo. Que não conheço nada do meu país. Que sou um zero a História, Geografia, Literatura e a uma série de coisas.. Que me apetecia comer um caldo verde e um chouriço assado. Penso em Siracusa. Penso no meu projecto pessoal. Penso que não sei se sou capaz. Penso que já fiz tanto e que não fiz nada. Penso que não consigo chegar a todos como queria. Que nem sempre digo o que quero. Que nem sempre sou como desejo.
Penso que sou como sou e não há nada a fazer.. mas que podia ser melhor!


Pedalo. Lembro-me do verão. Canto. Tenho frio.

Esse papo meu tá qualquer coisa

E você tá pra lá de Teerã..


Pedalo. Penso nos presentes de natal. Danço.
Eu quero tocar fogo neste apartamento.
Você não acredita.

Tem que saber que eu quero é ir-me embora.
Eu quero dar o fora.

E quero que você venha comigo...

Todo o dia, todo o dia...


Pedalo. Pedalo. E penso.
Penso que é verdade. Que estou cansada. Mudança 3, 2..
Parole, parole, parole...

Paro. Encosto a bicicleta. Apago as luzes e ponho o cadeado.

Tiro as luvas. Tiro o gorro. Abro o casaco. Calor.


Limpo os óculos. Entro em casa.

Stop.

20 de novembro de 2007

come si fa?!?


Isto de ter um namorado italiano é muito lindo e muito fashion mas às vezes é um quebra cabeças.

Expliquem-me como é que num dado momento de uma discussão acessa, ainda que daquelas palermas e sem razão de existir, onde já não sei o que dizer mas estou vermelha de raiva, traduzo “vai dar banho ao cão!”?!?!? É frustrante!!!

Claro, o coitado do rapaz fica a olhar para mim com cara de parvo sem entender patavina e desata-se a rir! E se eu já tinha perdido a razão depois desta ainda mais.

E quando só me dá para dizer “‘tás aqui ‘tás lá fora!”, “se tens pressa vai andando!” ou “quando tu nasceste já eu cá andava!”?!?! Como é que se faz??


A primeira de todas, e que só me lembro de termos terminado os dois a chorar de tanto rir, foi quando lhe disse “vai ver se eu ‘tou na esquina!”. Ai senhor! Que risota! Claro que esta já aprendeu!


Depois há também muitas expressões, que não sei porque as utilizo, que quando tento traduzir perdem todo o significado mas que em italiano até têm piada. Por exemplo, "amigos do peito" se traduzido literalmente "amici del petto" não significa nada porque se diz "amici del cuore" (esta foi a risota da semana passada) mas até dá para rir. “P'rà frente é que é o caminho”, é outro exemplo, ou “custou-me os olhos da cara”, ou ainda “isto não é a casa da mãe Joana!”. AH! AH! AH!

E como raios lhe explico o facto dele “fazer sempre tudo à laia de quem tem sono”? Ou passou-me assim “rés vés campo de Ourique”? Ai senhor! Não consigo explicar! Só me dá para rir.

Então, tentando procurar alguns dos significados destas expressões que usamos sem saber bem porquê, encontrei uns sites engraçados com dizeres e definições de expressões que se derem uma olhada até são bem engraçados.

Eu morro de rir com o “não dar peido que se cheire”!! Acho que no natal vou comprar o Dicionário de Expressões Populares Portuguesas.

Divirtam-se! :D

16 de novembro de 2007

oggi mi sento così


"c'era una volta un punto interrogativo,

un grande curiosone
con un solo ricciolone,
che faceva domande
a tutte le persone,
e se la risposta
non era quella giusta
sventolava il suo ricciolo
come una frusta.
Agli esami fu messo
in fondo a un problema
così complicato
che nessuno trovò il risultato.
Il poveretto, che
di cuore non era cattivo,
diventò per il rimorso
un punto esclamativo."


E aqui estou eu, em Roterdão.
Cheguei há duas semanas e depois de alguns dias de descanso na companhia do ragazzo, em Amesterdão e em Paris, e do primeiro post sobre a cidade, fiquei por minha conta.

Para já, tenho ficado bastante por casa. Assustada talvez com a chuva e com o frio, habituada que estava eu ao sol e ao calor de Barcelona. A verdade é que em Portugal, no norte (carago!), o clima é bastante como aqui. Mas é muito fácil uma pessoa habituar-se ao calor, ainda que eu goste mais do frio. Assim que, ainda que esteja aqui há pouco tempo, já deu para perceber que uma das primeiras coisas que se nota bastante diferente (para quem vem do sul, claro), é o clima. Rapidamente percebi que o meu casaco, ainda que super quentinho, de pouco servia para a chuva assim como as minhas luvas, chapéu, e afins. Realmente, a única coisa em que acertei foi nas botas: quentinhas, cómodas e impermeáveis. Mas mesmo assim não resisti a comprar umas botas de borracha vermelhas como as que eu tinha quando era pequenina (ainda que fossem amarelas!). Só porque são estupendas! Depois, inevitavelmente, tive de comprar um casaco. Três banhos na bicicleta e um casaco ensopado foram suficientes para tomar a decisão!

Às vezes ainda sinto que aterrei aqui de pára-quedas. Ou seja, um dia estou numa cidade barulhenta, quente, húmida, onde trabalho a um ritmo frenético, todos os dias, metro, autocarro, comboio, comer de tupperware no banco do jardim, sair tarde e chegar ainda mais tarde a casa, e no outro a seguir estou numa cidade silenciosa, limpa, organizada, fria e chuvosa, onde não faço nada e tenho todo o tempo do mundo para me levantar, tomar um café (ainda que não leia o jornal!) e fazer o que me apetece. É no mínimo confuso!

Não é uma cidade difícil, penso eu. À parte um pouco a língua mas até essa, se fizermos um esforço para entender metade da palavra que se parece ao italiano e a outra metade ao português, é uma dificuldade ultrapassável. No final de contas, um expresso, um cappuccino, wc, help, são palavras internacionais e com o inglês tudo é possível. E essa é outra coisa: todos falam inglês! Mais ou menos. Eu também. Perfeito! Entendemo-nos todos! No outro dia entrei num café pequenito, grego, assim um pouco para o estranho, e fiquei um pouco assustada ao início quando perguntei “do you speak english?” e o senhor, super simpático, respondeu “no, no, well, yes, a little bit”. Pensei logo como é que agora eu saio desta. Mas não é que ele começou a dizer a lista toda das coisas que tinha, se queria com maionese ou sem, de onde é que eu era, ah que giro, interessante, de Portugal, e por aqui?, que simpática, etc.... e eu pensei que para little bit o homem até se safava bem!!!

Depois porque é uma cidade silenciosa, calma, verde, com água e jardins por todo o lado, pontes que se levantam a cada instante, cheia de batatas fritas e de bicicletas!! Centenas de bicicletas, estacionadas por todos os lados, com cadeado, ou sem cadeado, com bolsas ou cadeirinhas para bebés, com cestinho, sem cestinho, enfim, de todos os feitios e cores possíveis e imaginárias. Eu também tenho uma, emprestada mas pronto, serve! Mas o mais curioso é que, ao contrário de Barcelona, onde a nova lei de civismo impede estacionar as bicicletas em todo o lado, andar de bicicleta com os auscultadores postos, pelos passeios, etc., aqui simplesmente parece que se estão a borrifar para isso. Quer dizer, não é bem assim. Tenho quase a certeza que aqui também existe uma lei que proíbe prender a bicicleta aos postes e andar com ela pelos passeios ou sem luzes (eu no outro dia até fui alvo de uma super operação stop porque não tinha as luzes postas!) mas não sei, não vejo tanto stress por causa disso. Cumpre-se e já está. Raios! Está-se lá agora a discutir! Se calhar o que acontece é que estas regras já estão tão interiorizadas que quase ninguém as põe em questão. E em Barcelona ainda estão a começar. Pode ser. Não sei. Também não quero estar sempre a comparar uma cidade com a outra, até porque nem posso e nem devo. Mas parece que aqui existe um sentimento de organização interiorizado e contagiante que te permite cumprir tudo de uma forma descontraída e desinteressada, sejas quem sejas e venhas de onde venhas. Sem stress!! Se virmos bem isto até é bastante comum. Por exemplo, as pessoas do sul da Europa, ou de países menos organizados, sejam do sul ou não, quando se deparam com organizações deste tipo, cumprem as regras todas sem reclamar mesmo que no seu país de origem façam o contrário. É ou não é verdade?
E exemplo disso é aqui o ragazzo, que no sul, Maria!!!, venha quem venha, ele é ultrapassar em linha contínua, é estacionar em dupla fila, é a 100 em estrada com limite de 50, enfim, e aqui é todo super cumpridor “Ahhhh!! Estás em sentido contrário com a bicicleta!!”, “olha que te fazem uma multa se andas com a bicicleta em cima do passeio”, “Ahhh! Não ponhas a bicicleta aí que não se pode!!”. Que stress!!

Enfim. Mas aqui ainda há mais coisas interessantes. Por exemplo, parece impossível que seja verdade que os carros vão devagarinho na cidade e portanto param para te deixar passar, que o carril para bicicletas esteja por toda a cidade e que haja estacionamentos para bicicletas em todo o lado. Também não parece possível que possas levar a bicicleta contigo no comboio ou no tram sem que as pessoas te olhem de lado ou que as pessoas não sejam exageradas e por isso não andem por todo o lado de capacete na cabeça!!! Não sei se são os catalães os exagerados ou estes os desmazelados, mas parece-me que este pode ser um interessante ponto de discussão.

Depois toda a questão de Roterdão ser a segunda cidade dos Países Baixos (e não Holanda como erradamente se diz, vejam lá na wikipédia se tenho ou não razão) assim como o Porto ou Barcelona, mas a verdade é que é o maior porto marítimo do mundo! É uma cidade dura e fria, escondida, onde a beleza não salta logo à vista.. come piace a me!! Penso até que comprarei um livro sobre a cidade porque me interessa bastante o facto o de ser uma das cidades de arquitectura mais moderna do país, e por isso bastante diferente de Amesterdão, devido à destruição do seu centro pelos alemães em 1940 numa só noite.

Resumindo, estou a gostar da cidade, é interessante e curiosa, e estou a aproveitar esta pausa prolongada para descansar, para aterrar em mim. A preguiça, o sono e o cansaço acumulado ás vezes ganham e eu fico em casa, até porque às cinco da tarde já é escuro. Outras vezes saio e dou grandes voltas a pé ou na minha bicicleta. Apanho grandes molhas e congelam-se os meus dedos, mas isso fica para um próximo post.

15 de novembro de 2007

tó bicho!


Não tenho saudades de Barcelona (amigos não incluídos, atenção!), ainda (porque também não quero ser má!).

Então porque é que no outro dia ao jantar, só me ocorreu fazer 'tortilla de patata'?!? E ainda por cima, a PRIMEIRA da minha vida?

Uma massa com atum, uns bifinhos panados com arroz de feijão, uma sopita de feijão verde, uma açorda assim para desenrascar, uma omolete, qualquer coisa... tudo menos 'tortilla de patata'!! Enfim... e modéstia à parte, óptima!!

Olha que há coisas...











8 de novembro de 2007

amor é..


caramba!


e eu que pensava que era organizada... nada como vir até ao norte da europa para aprender que a organização começa dentro de casa!! eh! eh! :D














e entretanto...

alguém me consegue explicar porque é que eu frequentemente dou por mim a aceitar convites para jantares, almoços e afins, onde eu sei de antemão (por incrível que pareça!) que:

1.
SÓ estarão presentes arquitectos que não farão nada mais do que falar de arquitectura, ou dos arquitectos com quem trabalham (ah ah! ele afinal anda com a secretária do terceiro piso em vez da do segundo..) como se fosse a coisa mais engraçada do mundo;
2. terei de responder (acreditem, é verdade!), depois de duas horas que me vêm um pouco assim, talvez, não sei, ABORRECIDA (para ser simpática!), à inevitável pergunta 'ah tu também és arquitecta?';
3. terei de fazer um super sorriso amarelo e quase inventar uma desculpa para o tremendo erro que cometi quando estava na fila das candidaturas para a universidade e um pouco indecisa escolhi engenharia
(oh não!) do ambiente (por favor! que naif, sei lá!) - e B. descobri que se disser que a culpa é tua desatam-se a rir e um pouco até me safo - quando respondo 'não, não sou arquitecta!', ao mesmo tempo que olho para a cara desapontada e estupefacta da pessoa (ou deverei dizer, arquitecto) que me fez a pergunta;
4. terei, por fim, como se o sacríficio não fosse já suficiente, de suportar os terríveis segundos de silêncio que provoca a minha resposta nos presentes, até que alguém diz 'ah ok!' enquanto se vira para o lado e continua a falar do projecto que era amarelo e redondo, sei lá, e por favor que horrendo deveria ser azul e bicudo, claro está! Como é que ainda ninguém percebeu!! Dahh!!

não era mais fácil recusar? enfim.. não entendam mal... eu ADORO arquitectos, são super simpáticos e corro o risco de já estar como a outra mas por favor... enfim.. isto é amor.. só pode..

7 de novembro de 2007

Adoro...

tomar um chá quentinho em dias frios e chuvosos de inverno!











Detesto..

ver uma mosca grande e atrevida (além de horrorosa) escarafunchar nos menus da minha mesa!











6 de novembro de 2007

Finalmente!!

SILÊNCIO!!!

E um novo meio de transporte... ainda que não proteja da chuva e já me tenha feito apanhar algumas molhas!! :S


Mas enfim.. o que eu gostava realmente de ressaltar destes últimos dias, é o facto de ser preciso vir para Roterdão para encontrar um café onde se pode comer quatro bolinhos de bacalhau quentinhos e feitos na hora, comer um bom prego no prato (ainda que seja bitoque e com arroz!), beber uma sumol, ouvir música portuguesa e dizer 'está tudo muito bom, obrigada!', sem passar por Portugal, claro!


Não entendo como é que em Barcelona não há um café Lisboa, ou um café Porto ou algo do género.. Sim, há uma Casa Portuguesa (com certeza!) mas não é do mesmo estilo. Em Grácia encontrava mais portugueses estudantes que, se calhar, o que queriam era passar despercebidos, ou turistas curiosos pelos pastéis de nata e pelo design do local, enquanto que aqui o que encontrei foi um café normal, uma tasca!! Não sei explicar! Um local português, com pessoas portuguesas normais e correntes. Familias com os filhos e amigos velhos e novos com uma Super Bock na mão a ver a Sport TV. Fotos de casa nas paredes...


No entanto, comentavam-me que alguns portugueses que aqui vieram disseram que era foleiro!! Epá, mas que importa!! Para quem está longe de casa há tanto tempo, no frio, entrar num sítio e pedir umas moelas quentinhas.. é ou não é bom?!

Que saudade!

Também pode acontecer que estive três anos em Barcelona e nunca tive a sorte de encontrar um café deste estilo e ele realmente existe. Não sei. Mas caso seja assim, fico contente!


3 de novembro de 2007

de partida..

Tudo pronto para a partida.. pouca coisa.. o básico!! :)


E depois, voar sobre algodão doce..





1 de novembro de 2007

a vida é tão rara



www.youtube.com/watch?v=QstjWG3LL4k

non c'è tempo da perdere...

con voi tutto è veramente bello

siete i migliori!! già mi mancate.... baci**