Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

my red valentine

"per i bambini dell'asilo ci sono delle caramelle istruttive: hanno il gusto della fragola, dell'ananas, del ratafià, e contengono alcune facili poesie.." gianni rodari

26 de março de 2008

actualizações


Desde o último post:


- passei um dia na praia a brincar com o Marcos;

- fiz um piquenique no campo com uns amigos;

- recebi a visita dos papis, fomos a Palazzolo ver a zona arqueológica e outra vez a Módica (onde presenciamos, na igreja de S. Giorgio, a festa ao santo e comemos mais chocolate!!);

- inaugurámos a pizzeria Perez (do arquitecto F. Moncada);

- comi que me fartei no dia de Páscoa em casa da nonnina e no dia de Pasquetta num agriturismo em Catania com a família de umas queridas amigas que vivem longe;

- apanhei banhos de sol de verão e banhos de chuva de pleno inverno;

e...

- encontrei trabalho!!!! :D


18 de março de 2008

like frozen

Estupendo! :D


15 de março de 2008

pure





Many things have happened as you came into this world.
You deluded me so, you caressed my glow and made me think that we were one…
You came into my world, and when you kissed me, you collapsed me forever, when you held me, we fought windmills together, and you killed me.
Forever means ever.

14 de março de 2008

me lo posso permettere anch'io?

Sposarsi il figlio di Berlusconi o qualche altro erede di un milionario. È questa la "ricetta" che Silvio Berlusconi propone a una studentessa che, nel corso di "Punto di vista" del Tg2, gli chiede come è possibile per le giovani coppie mettere su famiglia senza la sicurezza di un reddito fisso. «Lei mi dice dei problemi delle giovani coppie di precari. Io, da padre - risponde Berlusconi sorridendo - le consiglio di cercare di sposare il figlio di Berlusconi o qualcun altro del genere; e credo che, con il suo sorriso, se lo può certamente permettere».

Il conduttore della trasmissione, Maurizio Martinelli, aggiunge: «Presidente, credo che di figli di Berlusconi in giro ce ne siano pochi...». Ma il Cavaliere, sempre sorridente, rivolgendosi alla ragazza, risponde: «Se dovessi dire qual è il consiglio più valido, penso sia quello che le ho dato all'inizio...».

12 de março de 2008

what happens to the stuff we buy anyway?

Story of stuff...

8 de março de 2008

futucando bem, todo mundo tem...


7 de março de 2008

V de vergonha!!!

Ok, então foi assim:

Ontem, mesmo depois de terminar de escrever o post sobre a saudade, levantei-me e dirigi-me à Faculdade de Arquitectura de Siracusa. Porquê? perguntam vocês. Porque a minha paranóia foi longe demais e eu até conferências de arquitectura assisto, respondo eu!! Compreensível, dizem vocês com ar duvidoso. Mas não, esta não era uma conferência qualquer. Era uma conferência dada pelos famosos arquitectos Aires de Mateus... tcham, tcham, tcham, tcham... portugueses!!! Ahhhhh, assim está bem, ainda mais compreensível, dizem vocês.

E prontos... lá fui eu, como boa portuguesinha assistir. Até porque é mais ou menos raro nesta piccola cidade do sul da Itália assistir a algo de qualidade seja científica ou cultural internacional.
O auditório estava cheio. Só havia lugares na primeira fila. Glup! Ok. Que seja. Venga. Primeira fila aqui vou eu.
Entre dúvidas sobre como iriam falar, ou seja em que língua, e apresentar os projectos, tal e qual, entram ainda mais pessoas, professores, alunos de outras faculdades, espanhóis (seriam erasmus, penso eu), bla blá, pardais ao ninho.... começa a conferência... o auditório cheio a transbordar pelas costuras....
Devo confessar que fiquei realmente impressionada. Projectos muito bonitos de casas, hotéis e até ganharam o concurso para a reabilitação do Parque Mayer em Lisboa, com uma proposta muito interessante. A apresentação foi toda em italiano. Macarrónico, mas italiano. Ao que parece não era a primeira vez que vinham a Siracusa e até têm por aqui alguns amigos entre os professores.
Mas ok. A questão é esta: depois de escrever aquele post ontem, eu estava, a modos que um pouco sensível e a verdade é que, de uma forma completamente espontânea e inusitada fiquei orgulhosa e contente de ver o que vi. E estava mesmo a pensar nisto quando o arquitecto termina de falar, um professor agradece, diz que estamos todos em família e de uma forma muito informal convida rapidamente os presentes a colocar questões....

Eu, amante da discrição, do reservado e do passar despercebido (ainda que tenha umas gargalhadas bastante sonoras), eu, timidamente, sem pensar e com uma motivação vinda do mais profundo do meu ser, e quase sem querer, levanto o braço........ ah vem até aqui a cima, não, não, não é preciso, vá lá que se ouve melhor, não, não é mesmo preciso obrigada, ao menos levanta-te, ok.... e levanto-me....
o meu coração explodia... tum, tum, tum... acho que até se ouviu no fundo da sala... a cara estava mais vermelha que o meu casaco vermelho.... na boca esboçava um sorriso de palerma que era mais de nervoso que de simpatia, quase a antever o desastre que se seguiria... (era tanto o nervoso que ainda hoje, horas depois do sucedido e enquanto escrevo sinto que me tremem as mãos).... faz-se silêncio... e eu digo, muito timidamente, em frente aquela gente toda, em italiano:

- não sou arquitecta!
(o quê??? não és arquitecta??? pensavam todos e o fra que me olhava de soslaio pensando mas o que é que lhe deu)


- mas sou portuguesa!
(ahhhhhhhhhhh!! risadas e tal...)


- e queria só dizer que me sinto orgulhosa e contente de ver dois arquitectos portugueses que vêm aqui e mostram, em italiano, as coisas bonitas que se fazem no meu país!

TOING!!! O-H M-Y G-O-D!! e ainda acrescentei, como se não bastasse mas um pouco para justificar a figura de merda que tinha acabado de fazer:


- e sei que pode parecer estupidez, mas visto que estamos em família, apeteceu-me dizê-lo....


TOING! TOING! TONI TOTAL!! estavamos em família de arquitectos, não de patriotas bacocos que não sabem controlar as suas emoções e que em momento de guerra mundial, eleições, asae's, licenciados que não encontram emprego, função pública em revolta, etc. vem não sei de onde (da província, de certeza), dizer que até gosta de Portugal e que tem orgulho do que se faz no país!!!!!!!! Então porque é que emigraste?!?!??!??!

E sentei-me e fiquei imóvel para tentar evitar que alguém me visse (impossível dos impossíveis) principalmente o arquitecto mesmo à minha frente, procurando um buraco que não apareceu e que me constringiu a esperar mais duas horas, na primeira fila, com um rubor na cara que não desapareceu, a maldizer tudo e todos e principalmente a minha estupidez impaciente e impulsiva que me fez, em 20 segundos (porque não foi mais do que isto), fazer uma figura deste tipo... impossível descrever o que senti e o que pensei naquele espaço de tempo mas garanto que tudo me passou pela cabeça: desde escavar o tal buraco a voar dali para fora.


O Fra diz que todos aplaudiram (porque ele começou) mas eu nem consegui ouvir nada....

6 de março de 2008

Saudade do ant. soedade, soidade, suidade



La saudade non è un pensiero, ma un sentimento; è la memoria del cuore che soffre nel ricordo nostalgico, di ciò che non c’è più; è presenza struggente di un’assenza, di un momento di vita finito, di un amico perso, di un’illusione; è il dolore per la lontananza dalla propria terra, dal proprio amore; è un senso di vuoto.
La saudade non guarda il futuro, ma non è neanche il passato... è il presente; è come una malattia che ci si porta dentro, insieme alla speranza che il tempo la guarisca; è la tormentata volontà di avere di nuovo quello che si è perso; è la forza di non lasciarsi sopraffare da questo struggimento e di tradurre il passato dando un senso al presente; e’ un dolore, ma anche un piacere che mantiene in vita ciò che non esiste più, è lontano, o non può più tornare.
È una tristezza che non fa solo male e anche un piacere che non fa solo bene, ed è bene rappresentata simbolicamente dal sorriso triste dei portoghesi.

Saudade has no direct English translation; its translation is dependent on context.
A "Portuguese way of life": a constant feeling of absence, the sadness of something that's missing, wishful longing for completeness or wholeness and the yearning for the return of that now gone, a desire for presence as opposed to absence.
Saudade is different from nostalgia. In nostalgia, one has a mixed happy and sad feeling, a memory of happiness but a sadness for its impossible return and sole existence in the past. Saudade is like nostalgia but with the hope that what is being longed for might return, even if that return is unlikely or so distant in the future to be almost of no consequence to the present. Nostalgia is located in the past and is somewhat conformist while saudade is very present, anguishing, anxious and extends into the future.

La saudade es un sentimiento de melancólico recuerdo de una alegría ausente, pero cuya fuente puede retornar en el futuro previsible. El término, que expresa una emoción ambigua, se ha considerado uno de los más difíciles de traducir y es uno de los conceptos clave de la lengua y la cultura portuguesa.
Saudade
, ya sea una emoción, un sentimiento o un pensamiento, es una de las palabras más importantes de la lengua portuguesa. Es la raíz del fado; se trata de una voz que contiene la esencia de la vida, la tristeza y la alegría, el pasado, el presente y el futuro en un instante simultáneo.


Saudade do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar

s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia;

Bot.,
nome de várias plantas dipsacáceas e das respectivas flores;
(no pl. ) lembranças afectuosas a pessoas ausentes;
(no pl. ) cumprimentos.



"Saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu."

Chico Buarque



5 de março de 2008

bisogna guardare dalla parte giusta!


Não há nenhuma diferença entre aquilo que aconteceu mesmo e aquilo que fui distorcendo com a imaginação, repetidamente, repetidamente, ao longo dos anos. Não há nenhuma diferença entre as imagens baças que lembro e as palavras cruas, cruéis, que acredito que lembro, mas que são apenas reflexos construídos pela culpa. O tempo, conforme um muro, uma torre, qualquer construção, faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. O tempo mistura a verdade com a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento.

José Luís Peixoto in Cemitério de Pianos


A propósito de Sanremo: lástima, não ganharam os meus favoritos (nem os de ninguém, acho eu!)

A propósito do filme que fui ver no domingo, Parlami d'amore di Silvio Muccino: simpático, estupenda Aitana Sánchez-Gijón... !


A propósito de Espanha, Itália e da notícia de hoje no The Guardian: no comments! Alguém neste país se esqueceu de crescer... e de olhar para a frente!