Syria trip
Citadela Aleppo (local fashion)
Citadela Aleppo
Krak des Chevaliers
Citadela Aleppo
Krak des Chevaliers
Me and Joana
Me and Lisa
Ainda passámos por outros tantos sítios engraçados... mas a Joana conta muito melhor do que eu e tem fotos!!
Fica a areia nas botas (já tinha saudades), os jogos, as cantorias no carro e as horas passadas na galhofa com amigos (também já tinha saudades), a simpatia dos Sírios e a sensação que é um país que ficou parado no tempo... ou então têm conceitos de moda e beleza realmente diferentes dos nossos (por mais que me queiram convencer, calças brilhantes e camisolas douradas nunca foram moda!)
Vamos ver que viagem me reserva o próximo Eid, em Novembro. Mas uma coisa é certa: gostava de caminhar para Este!
Para comemorar o final do Ramadão, Eid, fui à Síria com uns amigos. A intenção inicial era ir a Goa mas já não havia aviões por isso um giro por terras sirias foi a alternativa escolhida entre todos.
Partimos cedinho e sendo uma hora mais cedo que no Dubai, chegamos ainda a tempo de aproveitar bem o dia em Damasco. A entrada na cidade foi inesquecível. Algo começava a parecer-me familiar...
Partimos cedinho e sendo uma hora mais cedo que no Dubai, chegamos ainda a tempo de aproveitar bem o dia em Damasco. A entrada na cidade foi inesquecível. Algo começava a parecer-me familiar...
Os dias que se seguiram revelaram o que eu temia: seria mesmo a Síria uma versão atabalhoada e pobre da Sicília?
De Damasco seguimos para Aleppo no Norte, passando por pequenas cidades e povoações. Depois descemos de novo e fomos para Este em direcção a Palmyra, património UNESCO, no terceiro dia e finalmente o regresso a Damasco no quarto e último dia.
Para mim o melhor da viagem foi mesmo a galhofada no carro desde Aleppo ate' Palmyra. A paisagem de estepe, o céu carregado, a estrada deserta, longa, e 5 portugueses a cantar e a rirem-se que nem uns perdidos dentro dum Renault Megane a cair de velho, não tem preço... o tamarindo animal vai ficar para a história!!
O melhor de Damasco, se conseguirmos fechar os olhos e imaginar como era há bastantes anos atrás, é a arquitectura dos edifícios...
Em Aleppo gostei do Souk. Visitá-lo à noite, com tudo molhado da chuva, as carnes penduradas, os animas sem miolos e degolados, as tripas, o lixo, as pessoas aos gritos e a empurrarem-nos, a luz meia fosca e a atmosfera húmida e carregada do cheiro a especiarias, deu-me vómitos mas foi uma aventura. Foi uma sorte testemunhar o fim do Ramadão enquanto por lá passeávamos e foi engraçado ver a alegria das pessoas... suponho que nem mesmo eles gostam de jejuar durante um mês inteiro... também achei particularmente divertidos os pequenos rios que se formavam com a água da chuva e que corriam souk abaixo passando por baixo das bancadas de mercadorias todas expostas no meio da rua (as porcelanas cheias de lama são um 'must buy' naquela zona) e os miúdos que por todo o lado varriam o chão cheio de lama! Sempre risonhos...
O melhor de Damasco, se conseguirmos fechar os olhos e imaginar como era há bastantes anos atrás, é a arquitectura dos edifícios...
Em Aleppo gostei do Souk. Visitá-lo à noite, com tudo molhado da chuva, as carnes penduradas, os animas sem miolos e degolados, as tripas, o lixo, as pessoas aos gritos e a empurrarem-nos, a luz meia fosca e a atmosfera húmida e carregada do cheiro a especiarias, deu-me vómitos mas foi uma aventura. Foi uma sorte testemunhar o fim do Ramadão enquanto por lá passeávamos e foi engraçado ver a alegria das pessoas... suponho que nem mesmo eles gostam de jejuar durante um mês inteiro... também achei particularmente divertidos os pequenos rios que se formavam com a água da chuva e que corriam souk abaixo passando por baixo das bancadas de mercadorias todas expostas no meio da rua (as porcelanas cheias de lama são um 'must buy' naquela zona) e os miúdos que por todo o lado varriam o chão cheio de lama! Sempre risonhos...
Impressionante foi a descoberta que fizemos que as crianças sírias só brincam com pistolas (de plástico). Nem um carrinho, uma boneca, un pião... só pistolas, metralhadoras e afins! True but sad!
Depois, ouvir o Pai Nosso em Aramaico, numa igrejinha dos tempos muito antes de Jesus e perdida no meio das montanhas, foi outro ponto alto da viagem.
Ao chegar a Palmyra fiquei um pouco desiludida. Confesso que já vi muita pedra e muita ruína e até agora nenhum teatro bate o de Siracusa e o de Taormina. Achei o complexo imponente mas não considerei que fosse de particular beleza.
Depois, ouvir o Pai Nosso em Aramaico, numa igrejinha dos tempos muito antes de Jesus e perdida no meio das montanhas, foi outro ponto alto da viagem.
Ao chegar a Palmyra fiquei um pouco desiludida. Confesso que já vi muita pedra e muita ruína e até agora nenhum teatro bate o de Siracusa e o de Taormina. Achei o complexo imponente mas não considerei que fosse de particular beleza.
Tantas coisas na Siria me fizeram lembrar a Sicilia. Inclusivé os cestinhos com a corda nas varandas para transportar as compras. A simpatia e os sorrisos das pessoas. Foi engraçado!
Ainda passámos por outros tantos sítios engraçados... mas a Joana conta muito melhor do que eu e tem fotos!!
Fica a areia nas botas (já tinha saudades), os jogos, as cantorias no carro e as horas passadas na galhofa com amigos (também já tinha saudades), a simpatia dos Sírios e a sensação que é um país que ficou parado no tempo... ou então têm conceitos de moda e beleza realmente diferentes dos nossos (por mais que me queiram convencer, calças brilhantes e camisolas douradas nunca foram moda!)
Vamos ver que viagem me reserva o próximo Eid, em Novembro. Mas uma coisa é certa: gostava de caminhar para Este!